Fazer o que se gosta é hedonismo, mimo, egoísmo.
É pensar naquilo que queremos e não naquilo que devemos, nos direitos e não nas obrigações.
É jantar e não levantar a mesa, comer o chocolate e não deitar fora o papel.
É não se fazer aquilo que não se gosta, deixar para os outros aquilo que não quero para mim.
Fazer o que se gosta é caminhar com os olhos postos no destino, perseguir apaixonadamente um sonho - custe o que custar. É saber aquilo que se quer - os fins justificam os meios.
Quando se faz o que se gosta não interessa o que se faz - interessa o que se gosta.
Gostar do que se faz é dever, honra, orgulho.
É pensar naquilo que é preciso e descobrir aquilo que queremos.
É começar uma tarefa por dever e acabar por prazer.
É dar com sacrifício e descobrir a glória da oferta, ir despejar o lixo e descobrir as estrelas.
É encontrar o rumo durante a caminhada, é ir pelo caminho mais bonito em vez do mais curto - porque o que interessa é a viagem. É deixar que os sonhos nos persigam enquanto nos ocupamos com a realidade.
Quando se gosta do que se faz, nada mais interessa.
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2 comments:
Hmm... E ao gostares do que fazes não fazes o que gostas? ;-)
Essa é a beleza da coisa - uma pessoa começa por fazer algo que precisa e acaba por encontrar algo que gosta.
Já o caminho inverso é bem menos entusiasmante - o que é que acontece se a pessoa deixa de gostar daquilo que faz? Passa a ter que fazer algo que já não gosta - ou então tem que abandonar e seguir em frente.
Em termos de expectativas é completamente diferente.
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